14 Nov Dia Nacional do Terapeuta da Fala
O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, intervenção e estudo científico das perturbações da comunicação humana, englobando não só todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem e escrita, mas também outras formas de comunicação não verbal e ao nível da deglutição (passagem segura de alimentos e bebidas através da orofaringe de forma a garantir uma nutrição adequada).
O Terapeuta da Fala avalia e intervém em indivíduos de todas as idades, desde os recém-nascidos a seniores, tendo por objetivo geral otimizar as capacidades de comunicação e/ou deglutição do individuo, melhorando, assim a sua qualidade de vida (ASHA, 2007).
O Terapeuta da Fala pode intervir em inúmeros campos de atuação, em diferentes faixas etárias:
Em recém-nascidos e bebés:
– Presta cuidados nas áreas da alimentação e comunicação, a partir de Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais;
– Nas alterações de comunicação, linguagem e fala em crianças de risco (ex. Trissomia 21, Espetro de Autismo, Surdez, Paralisia Cerebral, entre outros).
Em idade pré-escolar:
– Nas perturbações de fala em crianças em consequências de alterações da voz (disfonia infantil), da motricidade orofacial e do sistema estomatognático (ex. com alterações da arcada dentária, da musculatura de língua e lábios, freio de língua curto, entre );
– Em crianças com atrasos no desenvolvimento da linguagem.
Com crianças e jovens em idade escolar:
– Na promoção de competências de leitura e escrita, quando a aquisição não se processa de forma habitual;
– Nas perturbações específicas de linguagem;
– Nas perturbações do processamento auditivo central;
– Nas alterações da fluência (ex. gaguez).
Em idade adulta:
– Nas perturbações neurológicas da linguagem (decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral, Traumatismo Crânio-encefálico, entre outras) em que o Terapeuta da Fala pretende reabilitar a linguagem oral, avaliando as componentes afetadas e as áreas linguísticas comprometidas;
– Nas doenças degenerativas do Sistema Nervoso Central (ex. Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica, entre outras);
– Nas alterações do padrão de deglutição (disfagia);
– Nas patologias vocais (ie. Nódulos e pólipos vocais, edema de Reinke, sulcus vocal, entre outras);
– Na reabilitação auditiva (treino auditivo).
Glória Monteiro
Terapia da Fala | HEURÍSTICA – Centro de Psicologia e Educação